Cada vez mais, e devido ao tamanho e complexidade do mercado, trabalhar em equipa assume-se como uma condição primária em qualquer empresa. Aliás, fazer mais com menos, ou seja, conseguir níveis de eficiência mais elevados nas interações entre os seus elementos, é um objetivo perseguido por todas as organizações, ainda mais numa conjuntura de crise, como a atual. Mas a pergunta impõe-se: qual o segredo para se atingir níveis mais elevados de desempenho com colaboradores ditos “normais”? A experiência tem mostrado, em variados contextos, que nem sempre um conjunto de estrelas é sinónimo de uma constelação de resultados. De facto, o segredo parece passar por conseguir aquilo que Barack Obama, de forma visionária, declarou, “(…) we can do extraordinary things with ordinary people (…)” Como?
Vários estudos têm evidenciado que são as dimensões psicológicas e as interações entre os elementos de uma equipa que determinam significativamente os seus níveis de rendimento. Com efeito, aspetos como a sensibilidade social, confiança, definição de objetivos, comunicação, entre outros, são essenciais para que seja possível fazer mais e melhor dentro das nossas empresas. Como tal, é indispensável oferecer um ambiente de trabalho harmonioso que transmita um sentimento de pertença e de confiança aos seus membros e que promova estados de espírito e emoções positivas. Aqui estes sentem-se confortáveis em dar opiniões contrárias porque sabem que os demais vão ouvi-las com sincera consideração, o que, por sua vez, promove o pensamento criativo e a resolução de problemas de forma inovadora. Não é isso que todas as empresas pretendem?
Para conseguir transformar o ambiente de trabalho tradicional e fortemente hierarquizado num meio mais flexível, é, sem dúvida, crucial aceder às redes informais envolventes. Ou seja, se quisermos uma equipa coesa e onde o “à vontade” lidere, não nos podemos centrar unicamente no trabalho, nas competências técnico-cognitivas, através das formações convencionais de natureza expositiva, por exemplo, devendo antes alargar o foco de atenção para as relações entre os indivíduos.
É aqui que surge o team building. Trata-se de uma das principais estratégias na construção de equipas eficazes. Ao investir na experiência como potenciador máximo de aprendizagem, esta é uma ferramenta que permite não só o estabelecimento de relações mais sólidas, como também o desenvolvimento das competências necessárias ao atual mundo de negócios, complexo e dinâmico. Mais ainda, propicia momentos de reflexão individual e em grupo, com impacto positivo no funcionamento da equipa, nomeadamente na criação de novas formas de trabalhar. Assim, e estando conscientes de que o capital humano é o bem mais valioso das empresas, é necessário promover este tipo de encontros de cariz mais informal, envolvendo os seus membros em atividades que, além de divertidas, são pedagógicas e transformadoras!