“Quando a confiança é forte, a comunicação é fácil, instantânea e eficaz”, Stephen R. Covey
“A melhor maneira de saber se você pode confiar em alguém é confiando“, Ernest Hemingway
O que nos faz confiar em alguém?
Segundo a infopédia, confiança é a “crença firme na fiabilidade, honestidade, eficácia e lealdade de alguém (…)”. De facto, confiar dá-nos serenidade. Confiar dá-nos tranquilidade; dá calor à vida, tornando mais leve os desafios mais pesados.
Frances X. Frei (1) refere que este oxigénio das relações humanas baseia-se em 3 pilares fundamentais: Empatia, Lógica e Autenticidade.
Para treinar e evidenciar Empatia podemos começar com gestos simples, como por exemplo, o “desligar” do telemóvel e estar presente, escutar o outro, nutrir interesse efetivo, fazer perguntas... Algo paradoxalmente difícil quando os estímulos digitais são inúmeros e muito sedutores para um cérebro longe de ser perfeito; onde as capacidades humanas do foco e da atenção decrescem de década para década (2).
Em relação à Lógica, Frances fala de duas questões fundamentais: a qualidade do raciocínio lógico, estrutural e, porventura, mais difícil de treinar. E, uma segunda dimensão, a capacidade para o mostrar, através da comunicação. Esta última com potencial de treino significativamente maior.
Finalmente, a Autenticidade é mostrarmos aos outros quem somos. Sem filtros ou máscaras. Ter a coragem para o fazer mesmo perante aqueles muito diferentes de nós. Confiar no “eu” e mostrá-lo leva a relações mais fortes, honestas e duradouras. Para além de maiores níveis de bem-estar psicológico. Por outro lado, construir e aceitar equipas diversas, inclusivas na diferença, combativas nos preconceitos e nos bias cognitivos ao que é distinto, transforma-as em meios inovadores, ressonantes e verdadeiramente sinérgicos. Equipas onde efetivamente o todo é muito maior do que a soma das partes.
Fontes:
(1) https://hbr.org/2020/05/begin-with-trust;
(2) Goleman, D. Foco: O Motor Oculto da Excelência. Temas e Debates. 2014.
Escrito por Vera Fernandes