Trate sempre os seus funcionários exatamente como quer que eles tratem os seus melhores clientes” (Stephen Covey)

Sim, nós sabemos que a frase “os recursos humanos são o capital mais importante de uma empresa” tem vindo a tornar-se num chavão. Mas não refletirá ela a realidade do mercado de trabalho? Já pensou o que seria da sua empresa sem aquele trabalhador que é um apaixonado pelo trabalho e que todos os dias se esforça por fazer mais e melhor, em prol da performance organizacional? E sem aquele que está na empresa há tantos anos que quase representa a sua essência e está sempre pronto para integrar os novos colaboradores que chegam? A isto chamamos trabalhadores motivados! De facto, a motivação é um aspeto crucial na dinâmica organizacional. Como refere Wright (2001), a grande finalidade da investigação em motivação no local de trabalho tem sido perceber como é que podemos energizar os colaboradores para que eles se tornem mais eficientes no desempenho das suas tarefas. Ora, isto diz-nos que, efetivamente, a motivação é uma das armas mais poderosas e úteis para aumentar a eficiência e, consequentemente, os resultados da empresa. E, se assim o é, esta não pode ser relegada para segundo plano na azáfama do quotidiano de trabalho.

No mundo organizacional, encontramos vários exemplos que nos mostram que a proficiência técnica, por si só, não é um preditor do sucesso. A Toyota é uma das maiores e mais bem-sucedidas empresas do ramo automóvel, estando à frente dos seus rivais há já vários anos, em termos de qualidade e produtividade. A verdade é que a sua abordagem é amplamente conhecida e tem sido descrita em vários artigos científicos; inclusivamente, a empresa providencia plant tours à concorrência! Posto isto, seria de esperar que a concorrência conseguisse, pelo menos, igualar a Toyota. Mas o que acontece é que a sua vantagem económica persiste. E porquê? Porque as técnicas e as práticas específicas podem ser – e são – copiadas. Mas a filosofia, a cultura e o ambiente organizacional que conduzem à motivação, à satisfação e à eficiência não são facilmente replicáveis.

Como é que podemos, então, motivar os nossos trabalhadores?

Acima de tudo, é preciso investir em práticas de Recursos Humanos consistentes e alinhar a motivação extrínseca com a motivação intrínseca. Isto é, devemos remunerar as pessoas de forma justa, mas também reconhecer o seu trabalho, dar feedback orientado para a melhoria dos processos de trabalho, trabalhar a socialização e as redes sociais… Na realidade, não existe uma regra universal para motivar toda e qualquer pessoa, daí que a investigação nesta área apresente várias inconsistências empíricas. Mas a filosofia de gestão que nos leva até lá é certa: compreender a individualidade de cada um e investir nas pessoas!

De que forma uma ação de Team Building pode motivar os seus trabalhadores?

Um programa de Team Building pode ser uma chave para motivar os seus colaboradores!

Uma das regras fundamentais da gestão do comportamento humano é a norma da reciprocidade. Se as pessoas sentem que a empresa fez um investimento nelas, então é mais provável que este investimento seja recíproco e que os colaboradores retribuam com mais empenho e motivação. Ou seja, se proporciona aos seus colaboradores um programa exclusivamente pensado para eles, pode esperar que eles se apresentem ao trabalho mais motivados e lhe retribuam com melhores resultados organizacionais!


Artigo escrito por:

Adriana Couto

Trainee na Team Building